domingo, 29 de novembro de 2009

A Garota X e a questão shakesperiana

1 pessoas comentaram

A Garota X, estudante de determinado curso da universidade Y, sempre foi uma pessoa calma e centrada... até apaixonar-se perdidamente por um professor do curso D. Sua situação é dramática, digna de pena por parte das pessoas que tem conhecimento desse grande segredo que a aluna carrega.

A pobre garota cada vez mais se enche de dúvidas, “tossir ou não tossir, eis a questão”, afinal, é uma boa forma de chamar a atenção. A narradora aqui tenta não se meter na situação... embora apóie o romance ainda inexistente.

Cada caso é um caso, e, além disso, a Garota X é uma grande amiga... que fique com seu pretendente. Tento convencê-la de que deve tentar a sorte e conversar com o já citado professor (para ver o que acontece) ou desistir de vez e colocar na cabeça que não ia dar certo.
E então? Ser ou não ser? Ter ou não ter? Tentar ou não tentar? Até eu me confundo com tais questões. E agora Hamlet? O que fazer?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Les Liaisons Dangereuses

2 pessoas comentaram

As relações perigosas ou Cartas recolhidas num meio social e publicadas para o ensinamento de outros é um romance do escritor francês Pierre-Ambroise Choderlos de Laclos (1741 - 1803).

O livro narra, por meios de cartas trocadas pelos personagens, um jogo de intrigas e sedução numa França do século XVIII, prestes a ingressar na revolução. Os personagens centrais dessa instigante narrativa são o Visconde de Valmont e a Marquesa de Merteuil, amigos íntimos e amantes, cuja maior diversão é brincar com os sentimentos alheios usando as pessoas como meras marionetes em seus jogos.

A marquesa pede a Valmont que seduza a jovem Cecile de Volanges, prometida a seu ex-marido, o conde de Gercourt. De “[...] apenas quinze anos: um botão de rosa [...]”* a jovem Cecile, recém saída do colégio de freiras, é alvo fácil para estes dois experientes e sensuais predadores; tão fácil que Valmont não tem muito interesse em tal tarefa, pois considera algo muito infame para sua tão grande fama de sedutor.

O interesse do visconde se volta à Madame de Tourvel, religiosa e aparentemente incorruptível pelo amor ou paixão, que ele decide que quer - e vai - conquistar, a qualquer custo; o que desagrada sua amiga, Marquesa de Merteuil, que insinua que nosso amável cafajeste estaria finalmente se rendendo ao amor e, por consequência, a uma mulher.

No meio de tantas mentiras, inveja e traição, Valmont e Merteuil acabam voltando-se um contra o outro, fazendo toda essa perigosa teia de intrigas desabar, revelando assim o verdadeiro caráter desses tão íntimos inimigos. Assim, após as revelações serem feitas e lermos o desfecho, entendemos o porquê do título dizer que são "relações perigosas" e o livro ser considerado um dos maiores clássicos literários de todos os tempos.

*Laclos, Pierre-Ambroise-François Choderlos de, 1741-1803. As Relações Perigosas / Choderlos de Laclos; tradução e texto sobre o autor e a abra por Carlos Drummond de Andrade – Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo; Publifolha, 1998 – (Biblioteca Folha. Classicos da Literatura Universal; 11) – p. 20

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ser ou não ser, eis a questão...

3 pessoas comentaram

"Agora estou só.
Oh, que ignóbil eu sou, que escravo abjeto!
Não é monstruoso que esse ator aí,
Por uma fábula, uma paixão fingida,
Possa forçar a alma a sentir o que ele quer,
De tal forma que seu rosto empalidece,
Tem lágrimas nos olhos, angústia no semblante,
A voz trêmula, e toda sua aparência
Se ajusta ao que ele pretende? E tudo isso por nada!
Por Hécuba!
O que é Hécuba pra ele, ou ele pra Hécuba,
Pra que chore assim por ela? Que faria ele
Se tivesse o papel e a deixa da paixão
Que a mim me deram? Inundaria de lágrimas o palco.
E estouraria os tímpanos do público com imprecações horrendas,
Enlouquecendo os culpados, aterrorizando os inocentes,
Confundindo os ignorantes; perturbando, na verdade,
Até a função natural de olhos e ouvidos."

HAMLET, Ato II, Cena 2.

domingo, 15 de novembro de 2009

Post de estréia

5 pessoas comentaram
Well, esse é meu primeiro blog e não sei usar o blogger muito bem. Veremos quanto tempo levo para me acostumar... hehe

Vou iniciar postando uma música, que gosto muito, do novo cd da banda alemã Rammstein.





Frühling in Paris
Rammstein


Im lichtkleid kam sie auf mich zu
Ich weiß es noch wie heut':
Ich war so jung,
Hab' mich geniert
Doch hab' es nie bereut.

Sie rief mir worte ins gesicht,
Die zunge lustgestreut;
Verstand nur ihre sprache nicht;
Ich hab' es nicht bereut.

Oh non rien de rien
Oh non je ne regrète rien
Wenn ich ihre haut verließ -

Der frühling blutet in paris.

Ich kannte meinen körper nicht

Den anblick so gescheut
Sie hat ih nmir bei licht gezeigt
Ich hab es nciht bereut

Die lippen oft verkauft so weich

Und ewig sie berühr'n
Wenn ich ihren mund verließ
Dann fing ich an zu frier'n

Sie rief mir worte ins gesicht,
Die zunge lustgestreut;
Verstand nur ihre sprache nicht;
Ich hab' es nicht bereut.

Oh non rien de rien
Oh non je ne regrète rien
Wenn ich ihre haut verließ -
Der frühling blutet in paris.

Ein flüstern fiel mir in den schoß
Und führte feinen klang
Hat viel geredet nichts gesagt
Und fühlte sich gut an

Sie rief mir worte ins gesicht
Und hat sich tief verbeugt
Verstand nur ihre sprache nicht;
Ich hab' es nicht bereut.

Oh non rien de rien
Oh non je ne regrète rien
Wenn ich ihre haut verließ -
Der frühling blutet in paris.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...